Essa semana, em uma de minhas redes sociais, recebi convite para add um perfil desconhecido. Nesse perfil não haviam fotos nem postagens, era um perfil novo, não lembro o nome da pessoa só lembro da frase de descrição “sou loira, bonita e gostosa”.
Como não tinha nada que identificasse a pessoa e vi que tinha cunho suspeito, recusei o convite. Pois bem, no dia seguinte, ao abrir minhas mensagens havia uma desse perfil suspeito, a mensagem dizia apenas “Sucateira”. Juro que não me ofendi com esse adjetivo, mas o fato de alguém se dar ao trabalho de fazer um perfil apenas para me atingir, ou pelo menos tentar, me balançou. Saber que incomodo alguém não me deixa feliz. Após respondê-la com um simples: “com orgulho”, ela excluiu o perfil.
Meus primeiros trabalhos como “sucateira” foi por necessidade mesmo. Queria mudar a decoração da minha sala e não podia contar com nenhuma verba. Com ajuda de pessoas entendidas, fui ouvindo sugestões, adaptando alguns objetos, fui “reciclando” e tomando gosto pela coisa. Minha sala ainda não está completamente pronta, mas falta pouca coisa. Depois disso, não consegui mais parar e confesso que não penso em parar. Faço porque gosto, porque me faz bem saber que posso reaproveitar o que tenho dando nova vida com meu próprio esforço. Estou ajudando o planeta? Estou sim, mas, principalmente, estou ajudando a mim mesma!
Sei que uma pessoa que não tem a coragem de se identificar, que precisa do anonimato para expor uma opinião não merece crédito, muito menos ibope, mas resolvi fazer este post porque acredito que essa pessoa passa por aqui. No meu perfil particular coloco apenas fotos, quando alguém me pede o PAP encaminho para o blog. Se essa pessoa viu meus trabalhos e os classificou como sucata, com certeza passou por aqui. Se passou uma vez, passará de novo, por isso amigas, peço licença a vocês para deixar um recadinho para ela aqui:
Anônima: VIVER É PARA OS COMUNS! EU FAÇO HISTÓRIA!